Alan Santos | PR

Uma nova pesquisa EXAME/IDEIA, projeto que une Exame Invest Pro, braço de análise de investimentos da EXAME, e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública, divulgada nesta sexta-feira (12) apontou os percentuais de intenção de voto para presidente da República em 2022.

É o primeiro levantamento dos institutos após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, que anulou todas as condenações de Lula na Lava Jato de Curitiba.

Se a eleição presidencial fosse hoje, Jair Bolsonaro (sem partido) seria reeleito. A vantagem dele, no primeiro turno, chega a 12/15 pontos percentuais em relação ao segundo colocado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Diante de um possível segundo turno, o atual presidente derrotaria todos os possíveis candidatos.

A sondagem aponta sete cenários, sendo três no primeiro turno e quatro no segundo. No primeiro, nove possíveis presidenciáveis pontuaram. A pesquisa apresentou o seguinte resultado:

• Jair Messias Bolsonaro (Sem partido): 33%
• Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 18%
• Sergio Moro (Sem partido): 11%
• Ciro Gomes (PST): 9%
• João Doria (PSDB): 7%
• Luciano Huck (Sem partido): 6%
• Guilherme Boulos (Psol): 5%
• João Amoêdo (Novo): 1%
• Luiz Henrique Mandetta (DEM): 1%
• Branco/Nulo : 3%
• Não sabem: 4%


Na amostra de segundo turno, foram testados quatro possíveis cenários.

Em uma disputa entre Bolsonaro e Lula, o cenário é de 44% a 37%, respectivamente.

Já contra o global Luciano Huck, Bolsonaro tem 46% e o apresentador, 37%.

Se o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), conseguisse chegar ao segundo turno, ele conquistaria 34% das intenções de voto e o presidente, 45%.

Contra João Doria, governador de São Paulo (PSDB), Bolsonaro tem 47%, e o tucano, 26%.

Sobre a pesquisa

• Margem de erro: três pontos percentuais para mais ou para menos

• Quem foi ouvido: 1.000 pessoas

• Quando a pesquisa foi feita: de 10 e 11 de março de 2021

• O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro;

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Por: Raul Holderf Nascimento, Conexão Política