Na ocasião, centenas de manifestantes usaram o local, que é um ponto de vacinação contra a Covid-19, como ponto de encontro para uma manifestação.


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Após ser provocado pela imprensa a respeito de sua atuação, o Ministério Público de Alagoas (MP/AL) afirmou, por meio da assessoria de comunicação, nesta segunda-feira (15), que a aglomeração registrada nesse domingo (14), no estacionamento de Jaraguá, em Maceió, era caso de polícia e não será investigada pelo órgão. Na ocasião, centenas de manifestantes usaram o local, que é um ponto de vacinação contra a Covid-19, como ponto de encontro para uma manifestação.

Em nota assinada pelo procurador-geral de Justiça, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, o órgão orientou que sejam feitas denúncias individuais, caso alguém tenha se sentido prejudicado pelo protesto, tendo em vista que não haverá nenhuma investigação partindo voluntariamente do MPAL.

A nota do órgão diz ainda que a competência de atuação seria da polícia, no dia do fato, “já que se tratava de conturbação de ordem pública”. O texto cita também que “como o estacionamento estava sob gestão da municipalidade, o município deveria ter adotado alguma providência real”.

Sobre a atuação do MPAL, a nota diz que “em relação ao direito individual, tanto o idoso quanto o profissional tendo se sentido com o direito desrespeitado, entra com representação individualmente. O idoso, na Promotoria do Idoso”, orienta.

Mesmo assim, a nota diz defender o compromisso de todos os integrantes do MP de Alagoas, no tocante às suas atribuições sempre que os fatos exigem iniciativas partidas das suas promotorias de Justiça. “No caso, em questão, o entendimento é de que as providências deveriam ter sido adotadas conforme o acima detalhado, partindo da gestão municipal”, declara.

De acordo com o procurador-geral de Justiça, denúncias referentes ao fato serão apuradas pelos promotores integrantes da Promotoria Coletiva Criminal da Capital e também pela Promotoria de Justiça do Idoso.

O prefeito de Maceió JHC (PSB) se pronunciou sobre o fato nas redes sociais e disse tratar-se de um "absurdo invadir o estacionamento do posto de vacinação do Jaraguá, aglomerar e bloquear a entrada de idosos que seriam imunizados".










Por: Hebert Borges, Portal Gazetaweb.com