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A China tornou os testes anais para covid-19 obrigatórios para todas as chegadas de estrangeiros, após o procedimento ‘humilhante’ ter sido criticado pelo Japão e EUA, informou o The Sun.
Pequim afirma que o procedimento – que envolve um cotonete de 3 a 5 cm embebido em solução salina introduzido e girado suavemente no ânus de um ‘paciente’ – é mais preciso do que outros testes de garganta ou nariz, que são mais comuns.
Os médicos na China têm usado o teste anal em pacientes em quarentena para verificar se estão livres do coronavírus.
Li Tongzeng, médico especialista em doenças respiratórias, disse à mídia estatal chinesa que os vestígios do vírus chinês permanecem detectáveis por mais tempo em amostras de cocô do que no nariz ou na garganta.
No entanto, a perspectiva de visitantes estrangeiros passarem pelo teste gerou polêmica.
O Japão pediu à China que pare de usar o exame “indigno”, já que alguns passageiros disseram que isso lhes causou “sofrimento psicológico”.
Segundo o The Sun, na semana passada, a China teria ordenado que diplomatas americanos se submetessem a testes anais, gerando atritos com o Departamento de Estado dos EUA. Pequim negou as alegações, mas Washington classificou os testes como “indignos”.
Em resposta, Lu Hongzhou, um médico chinês, disse à mídia estatal da China que os viajantes poderiam fornecer uma amostra de cocô no aeroporto.
Os testes anais em aeroportos chineses fazem parte dos “ajustes científicos” do Partido Comunista Chinês que visam controlar a pandemia de Covid-19, de acordo com informações do The Sun.
O procedimento leva cerca de 10 segundos para ser realizado, segundo a Comissão Nacional de Saúde da China.
Por: Thaís Garcia, Conexão Política
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