Imagem: PIX |
O Banco Itaú passou a cobrar uma taxa para a realização de transferências PIX. A prática ocorre somente em contas de pessoas jurídicas, e o valor pode chegar até R$ 9,60. A informação está presente na Tabela Geral de Tarifas – Empresas do próprio Itaú.
O Banco Central definiu que não existe uma regra sobre a cobrança e que cada empresa deve criar sua própria estratégia. De acordo com o texto, a taxa PIX poderá ser de até 1,45% do valor pago. Cada transferência custará pelo menos R$ 1,75, podendo chegar, no máximo, a R$ 9,60.
Pessoas físicas podem ser cobradas
Implementado no final do ano passado, o PIX pode ser cobrado de pessoas jurídicas por instituições financeiras e de pagamentos, incluindo as fintechs. Vale lembrar que apenas em alguns casos as pessoas físicas poderão ser cobradas.
Segundo resolução do Banco Central, pessoas físicas, empresários individuais e MEIs podem receber uma taxa caso for constatada que a operação possui finalidade comercial.
O PIX funciona desde novembro de 2020, mas ainda não teve grande adesão dos comerciantes, pelo fato de ter apenas pagamento à vista. A partir do dia 15 de março, entra em operação o PIX Cobrança. A funcionalidade permitirá que lojistas emitam um QR Code com vencimento futuro.
Em comunicado ao TecMundo, o Itaú comentou que seus clientes PJ já foram informados acerca das cobranças.
"O Itau´ Unibanco na~o cobra tarifa para transac¸o~es via Pix de pessoas fi´sicas. Para empresas, o valor das transac¸o~es varia de acordo com o montante da operac¸a~o e depende do perfil do cliente, seu segmento e relacionamento com o banco – sendo uma opc¸a~o de custo menor que das transac¸o~es de pagamentos e recebimentos atuais – de acordo com pra´ticas do mercado. Clientes Itau´ Empresas ja´ foram informados sobre as condic¸o~es, e atualmente, aqueles que possuem pacotes de conta corrente com o banco te^m isenc¸a~o de tarifas para a realizac¸a~o de operac¸o~es via Pix.".
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