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O ministro da Economia Paulo Guedes revelou os valores do Auxílio Emergencial durante entrevista nesta segunda-feira (8), afirmando que os beneficiários receberão uma quantia média de R$ 250, variando conforme a situação da família.
Para os homens que moram sozinhos, por exemplo, o valor repassado pelo governo federal será de R$ 175. Já os casais terão direito a uma quantia mensal de R$ 250, enquanto as famílias monoparentais, formadas pela mãe e o(s) filho(s), terão direito a R$ 375 por mês.
De acordo com Guedes, os valores do auxílio para 2021 ainda deverão ser confirmados pelo Ministério da Cidadania, que ficará responsável por definir a amplitude do benefício. Ele não forneceu maiores detalhes a respeito das exigências para quem pretende solicitar a ajuda, criada em 2020 para diminuir os impactos da pandemia do novo coronavírus na economia.
A expectativa é de que sejam pagas pelo menos quatro parcelas do benefício este ano, com a liberação da primeira delas acontecendo ainda em março, possivelmente. Assim como no ano passado, os valores devem ser depositados na Poupança Social Digital da Caixa Econômica Federal, movimentada por meio do app Caixa Tem.
PEC Emergencial
Para que o Auxílio Emergencial 2021 seja liberado e o pagamento iniciado, é necessário que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial seja aprovada na Câmara dos Deputados — ela já passou pelo Senado na semana passada, onde obteve autorização.
O texto, que deve ser votado na Câmara nesta quarta-feira (10), flexibiliza algumas regras para facilitar a extensão do benefício, evitando que a retomada dos pagamentos não esteja atrelada às limitações do teto de gastos.
No documento aprovado anteriormente, o limite fixado para os gastos fora do teto é de R$ 44 bilhões, valor considerado suficiente para cobrir os custos das novas parcelas, considerando a média mensal de R$ 250 mencionada pelo ministro da Economia.
Em 2020, o auxílio teve cinco parcelas de R$ 600 pagas inicialmente, além de outras quatro parcelas de R$ 300 depositadas no final do ano. Mais de 67 milhões de pessoas foram atendidas, gerando um custo total de R$ 292,9 bilhões, segundo a Caixa.
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