Imagem: Brain light/Alamy

À medida que o coronavírus se replica, alguns erros de cópia costumam ocorrer nas instruções genéticas. Essas mutações podem resultar em novas linhagens do coronavírus. Veja as principais.

1. Variante do Reino Unido


Conhecida como B.1.1.7, ou 20I/501Y.V1, a variante do Reino Unido foi descoberta em dezembro de 2020 por cientistas britânicos e está presente em 94 países. Dados sugerem que esta variante é entre 30% a 80% mais transmissível do que o coronavírus original.

2. Variante da África do Sul

Uma variante detectada em outubro de 2020, em Nelson Mandela Bay na África do Sul, tornou-se conhecida como 20H/501Y.V2, faz parte da linhagem B.1.351 e já está presente em 48 países. As adaptações na proteína spike do coronavírus tornam essa variante mais resistente, podendo reinfectar pessoas que já sobreviveram a outras cepas.

Manaus (Fonte: Jonne Roriz/Veja/Reprodução)Manaus (Fonte: Jonne Roriz/Veja/Reprodução)Fonte:  Jonne Roriz/Veja 


3. Variante Brasil

A P.1, também conhecida como 20J/501Y.V3, foi descoberta em 6 de janeiro de 2021, em um aeroporto perto de Tóquio no Japão, onde quatro viajantes do Brasil testaram positivo para o vírus. A variante Brasil foi confirmada em Manaus, onde causa um surto massivo, e já está presente em 25 países. Estudos preliminares indicam que esta mutação pode anular anticorpos naturais e reinfectar pessoas.

4. Variante de Los Angeles

Tendo um início episódico na cidade californiana, a variante CAL.20C, ou 20C/S:452R;/ B1429, ficou inativa até setembro, mas decolou como um surto em novembro, atingindo outros estados americanos e mais 17 países. As mutações existentes nessa variante parecem impactar a proteína spike, aumentando a afinidade ("aderência") da variante por novas células hospedeiras.

Enterro de visons (Fonte: Morten Stricker/Ritzau Scanpix/AFP/Getty/Reprodução)Enterro de visons (Fonte: Morten Stricker/Ritzau Scanpix/AFP/Getty/Reprodução)Fonte:  Morten Stricker/Ritzau Scanpix/AFP/Getty 


5. Variante dinamarquesa do vison

A Cluster 5, ou ?FVI-spike, ficou conhecida mundialmente como variante do vison porque este mustelídeo, infectado por uma cepa do coronavírus, passou a transmiti-la a seres humanos a partir de setembro de 2020. A variante foi declarada extinta em novembro, após a Dinamarca, origem da contaminação, ter matado toda a sua população de 15 milhões de visons.













Por: Jorge Marinvia nexperts, Tecmundo