O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, concede entrevista coletiva ao chegar no hotel em Santiago, Chile. Foto: Marcos Corrêa | PR
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, concede entrevista coletiva ao chegar no hotel em Santiago, Chile.
Foto: Marcos Corrêa | PR

Não é de hoje que o sensacionalismo da imprensa está formando opiniões, militantes e desinformados ao invés de noticiar a verdade. O compromisso com a informação é inexistente quando a pauta não é o que convém as suas ideologias.

Em um país onde a população está acomodada a ler apenas o título de uma matéria, o número de consumidores de inverdades é cada vez mais alto. Produzido, em grande parte por militantes travestidos de jornalistas, o sensacionalismo condiz em exagerar com a intenção de causar caos ou polêmica.

Caos e polêmica são o retrato do Brasil hoje. As informações, quando há ideologia envolvida, chegam distorcidas e de forma proposital, procurando imputar aos leitores cada vez mais narrativas condizentes com seus próprios interesses.

O resultado disso é a desinformação e a militância barata. Por muitas vezes, essas pessoas nem sequer sabem o que estão falando ou fazendo. Elas simplesmente consomem diuturnamente os banquetes oferecidos por quem trabalha minuciosamente para consolidar a disseminação de mentiras.

Precisamos resgatar a cultura de pessoas inteligentes, críticas e que não aceitam tudo que é narrado por aí.

Leia; examine; critique; e então, forme uma opinião.



Por: Miguel Gomes, Conexão Política