Marco Aurélio Mello voltou a cobrar que o inquérito aberto por Dias Toffoli para apurar supostos ataques ao STF seja submetido para análise de todo o plenário.

A jornalistas que o questionaram sobre a possibilidade de perseguição a críticos do STF, respondeu: “Nesses tempos estranhos, tudo é possível”.

Defendeu que medidas como a censura à Crusoé e a O Antagonista e as buscas sobre cidadãos por mensagens em redes sociais, sejam levadas para escrutínio dos demais ministros.

Para ele, todas elas podem ser anuladas, se o inquérito for considerado inconstitucional.

“Sim, aí caem todas as medidas, ele [o inquérito] é insubsistente. E para mim, ele se mostrou natimorto.”

Como não é relator de nenhuma das ações relacionadas o inquérito, Marco Aurélio não pode levar o tema à discussão no plenário.

Isso caberia a Alexandre de Moraes, que conduz o inquérito, ou Edson Fachin, relator de ações contra sua abertura.

Censura à Crusoé: "É perversão da ética do direito" Leia mais



Fonte: O Antagonista