Porém, manifestantes asseguram que ato não afronta decisão da 7ª Vara Cível da Capital, proferida nesta sexta-feira
Os caminhoneiros que ocupam o acesso ao Porto de Maceió, no bairro de Jaraguá, decidiram seguir com a manifestação, mesmo depois de o juiz Luciano Andrade de Souza, da 7ª Vara Cível da Capital, vetar a proibição da entrada e saída de veículos no local. Na visão do movimento paredista, os caminhoneiros não desrespeitam a decisão judicial, pois, têm impedido apenas o acesso de caminhões com combustíveis, liberando os que transportam alimentos perecíveis e medicamentos.
Os manifestantes alegam também que, por ora, os veículos vão seguir estacionados na Avenida Assis Chateaubriand, seguindo a orientação inicial da Associação Brasileira dos Caminhoneiros, apesar de a entidade ter recomendado, posteriormente, que se desbloqueie as vias interditadas em várias regiões do país, a fim de se evitar confrontos - também nesta sexta, o presidente Michel temer autorizou o uso, se preciso, das forças de segurança.
"O que ainda não entra e nem vai entrar é o combustível, seja querosene, diesel ou gasolina. Enquanto a situação permanecer do mesmo jeito em nível nacional, vamos continuar impedindo a entrada de qualquer caminhão cuja carga seja de combustível. Podem tocar fogo em tudo. Não vamos sair", disse o motorista Éder "Vidinha".
E os motoristas de caminhão já contam também com o apoio de boa parte da sociedade civil organizada, juntando-se a categorias como a de motoristas de aplicativo e transportadores escolares, por exemplo. Em frente ao porto, eles exibem faixas e discursam sobre a problemática do preço do diesel.
"Estamos aqui em um protesto pacífico. Decidimos apoiar a causa dos caminhoneiros porque ela também é nossa. Vamos ficar aqui por tempo indeterminado", disse Galdino Júnior, que também participava do ato nesta tarde.
Fonte: GazetaWeb
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