Dois casos de explosões de eletrônicos chamaram a atenção e assustaram internautas nessa semana. No primeiro, uma garotinha chinesa de 5 anos teve parte do rosto queimado por conta da explosão de um smartphone, enquanto ele carregava apoiado em uma cama. No segundo, em um voo de Pequim (China) para Melbourne (Austrália), uma passageira foi surpreendida por seu fone de ouvido sem fio que pegou fogo.
O caso fez com que as autoridades de segurança de transporte do país fossem advertissem os consumidores para o uso de eletrônicos nos aviões.
Em 2016, um dos fatos mais marcantes do mundo tecnológico foi exatamente a série de explosões do Note 7: um smartphone extremamente poderoso, que teve sua produção e vendas encerradas justamente por conta dos problemas com superaquecimento da bateria.
O uso cada dia mais comum de baterias pontentes com a necessidade de desempenho faz com que aconteçam desastres em cada dia mais aparelhos. Saiba mais sobre o assunto:




O mais recente caso de explosão de eletrônico veio da Austrália. Um fone de ouvido sem fio de uma passageira pegou fogo e a deixou ferida durante uma viagem de avião de Pequim, na China, para Melbourne, na Austrália.

Após o fone pegar fogo, a passageira ficou com manchas negras no rosto e bolhas nas mãos. A tripulação jogou um balde de água sobre os fones. O relatório da autoridade australiana menciona que a causa do acidente teria sido uma falha na bateria de íon-lítio.

tralian Transport Safety Bureau
Imagens dos ferimentos da passageira foram divulgadas pela Agência de Segurança do Transporte da Aus

 "Levei as mãos ao rosto, o que fez com que o fone de ouvido ficasse em volta do meu pescoço. Mas continuei a me sentir queimando, então arranquei o fone e o joguei no chão. Ele estava soltando faíscas e pegando fogo
Fato é que essa não é a primeira vez que um tipo de eletrônico ou eletrodoméstico pega fogo. O ano de 2016 foi marcado por casos de explosões do smartphone Galaxy Note 7. Uma falha no design do aparelho e no tamanho da bateria fez com que vários dos smartphones da sul-coreana Samsung pegassem fogo. O impacto negativo do caso fez com que a empresa suspendesse a fabricação e venda do aparelho em todo o mundo.

Galaxy Note 7 foi de "melhor smartphone do ano" a fiasco histórico em função das explosões

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Lavadoras e piadas
E o Note 7 não foi a única dor de cabeça para a Samsung nesse sentido. Algumas lavadoras da marca (lançadas entre 2011 e 2016) tiveram problemas de segurança e ocasionaram explosões devido a vibrações fora do normal.

Os casos envolvendo a marca gerou memes e até mesmo motivo de piada em alguns programas, como o Last Week Tonight, do apresentador John Oliver. Assista:
Outros aparelhos que também pegaram fogo recentemente são os hoverboards. Espécie de pranchas com rodas, esse novo tipo de acessório de locomoção faz sucesso entre os jovens. Alguns modelos de marcas não oficiais apresentam problemas graves. Nesse caso, especialistas apontam que o defeito está na construção desse tipo de produto.

iPhones também enfrentam problemas com aquecimento da bateria e explosões
Celulares explosivos
A marca sul-coreana não está sozinha: relatos de explosões nos aparelhos da principal concorrente, a Apple também estão cada dia mais comuns. Em 2015, por exemplo, um usuário enfrentou uma situação constrangedora por conta de um iPhone que pegou fogo enquanto estava em seu bolso.

Fato é que as explosões por conta do aquecimento de tais baterias não é novidade. Em um matéria do R7 de 2013, já eram relatados casos de celulares que causaram acidentes graves em função de explosões. Na época, os casos eram considerados "lendas" e extremamente raros. No entanto, com a popularização dos aparelhos, os casos são cada dia frequentes.



Baterias de lítio
Parte do problema é que os smartphones, tablets, computadores e vários outros eletrônicos que usamos no dia a dia precisam de baterias de lítio para funcionar. Esse tipo de bateria é bastante compacto e pode armazenar uma grande quantidade de energia. No entanto, são um perigo quando alguma coisa dá errada, como um aquecimento excessivo dos componentes do celular, um defeito físico na bateria, entre outros.

Fonte: R7